sexta-feira, 17 de abril de 2009

Rádios piratas, grande parte delas evangélicas, proliferam pelo país.

A proliferação de rádios piratas evangélicas, responsáveis por boa parte das transmissões irregulares por ondas de rádio, vem desafiando autoridades.



Com equipamentos cada vez mais potentes e baratos, essas emissoras conseguem atingir raio de 15 quilômetros, bem além dos mil metros autorizados pelo Ministério das Comunicações para rádios comunitárias legalizadas.



Um dos problemas mais graves é a interferência em aeroportos.

Ontem, a polícia paulista fechou a rádio Gálatas (FM 105.3), na Penha, Zona Leste da capital, cujas transmissões alcançavam o ABC paulista, distante 14 quilômetros. Jefferson Lima dos Santos, de 36 anos, foi preso no local. Ele já tinha duas passagens pela polícia pelo mesmo motivo. Santos disse que foi contratado pelo pastor da Igreja Misericórdia Graça e Luz, seis meses atrás, para manter a rádio no ar. Os dois responderão por desenvolver clandestinamente atividade de telecomunicações, e podem cumprir pena de dois a quatro anos de prisão.

A rádio foi denunciada por vizinhos, cujos sinais de TV e telefonia sofriam interferência.
Outras três rádios piratas evangélicas serão fechadas nos próximos dias na região da Penha, e outras seis ou sete devem ser lacradas nas próximas semanas em São Mateus.


Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), foram fechadas, em 2008, 1.252 rádios, 315 delas em São Paulo e 84 no Rio de Janeiro. Este ano já foram fechadas 225.

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