terça-feira, 20 de outubro de 2009

Destroços de maternidade preocupam.

vejam a materia publicada no Jornal de fato de hoje.

O cenário não é nada agradável. Quando nos aproximamos, a situação piora. O local que antes salvava vidas, agora coloca vidas em risco. O antigo prédio do Hospital Maternidade Elisa Simião, hoje pertencente ao empresário Mossoroense Edinho Fagundes, tem sido alvo de constantes reclamações dos moradores e de professores de uma escola pública próximo.
O hospital, que era administrado pela APAMIM, foi fechado há poucos anos e o local ficou abandonado. As paredes, sem manutenção, começaram a ruir. O teto foi o primeiro a desabar. Em seguida foram os muros de proteção. Em pouco tempo, o mato cresceu no quintal e o local se transformou na dor de cabeça do Conjunto Habitacional Nestor Fernandes.
O servidor público Assis Blênio, que mora ao lado, disse que o local durante o inverno serviu para ratos e cobras se reproduzirem. Depois passou para animais se alimentarem. Atualmente, o local só serve mesmo para pessoas consumirem drogas e para atos de prostituição. "É preciso que se tomem providências e o quanto antes", diz Assis de Blênio.
Também é motivo de preocupação para os professores da Escola Estadual Professor Lourenço Gurgel de Oliveira. É que durante o intervalo, as crianças saem da escola e vão brincar no local, que tem uma enorme cisterna ainda com água e sem tampa. Fica aberta. As forças da maternidade também estão abertas, assim como antigos depósitos da maternidade.
"Ficamos preocupados porque as crianças não têm noção dos perigos que possam enfrentar nesta área", diz o professor Vicente de Paula. A área do antigo Hospital Maternidade Elisa Simião é do tamanho de um quarteirão de porte médio. "Esta área precisa ser transformada em algo que possa servir à população, como uma praça, por exemplo," diz o professor.
O quadro preocupante já chegou, inclusive, à Câmara Municipal e à Prefeitura. "Acho que esta situação pode ser resolvida conversando com os proprietários do terreno, pois eles devem ter boas intenções para com uma área nobre como esta", diz Assis de Romão, presidente da Câmara Municipal, que foi procurado pelos moradores para pleitear providências.
O secretário municipal de Saúde, Giovani Nóbrega, disse que enviou equipes de Epidemias ao local para colocar produtos na água da cisterna e das forças para evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue. "Não podemos invadir a área para limpar, mas neste caso de colocar um produto para evitar a proliferação de doenças acho que é de bom agrado dos donos", diz.
Os moradores, professores e agentes da Prefeitura, até ontem, não sabiam o que o empresário Edinho Fagundes pretendia fazer no local. "Não sabemos o que será feito aqui. Espero que seja algo bom para Caraúbas", diz o professor Vicente de Paulo. O servidor público Assis de Blênio disse que o local dá para construir um bom condomínio ou uma praça para as crianças.

FONTE - JORNAL DE FATO.

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